PASTORAL DA JUVENTUDE DO BRASIL ( PJ)

 

 

A Pastoral da Juventude (PJ) é uma organização católica da América Latina, com seguidores em quase todos os países.

No Brasil a PJ constitui-se por jovens brasileiros e estrangeiros ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e chega a alinhar-se à Teologia da Libertação.

 Ação

A Pastoral da Juventude está em ação em diversos páises (países hispânicos: Pastoral Juvenil Católica, em outros países também Youth Ministry, Young Groups ou Youth leaders).

A atividade é coordenada por dezenas de coordenadores e assessores leigos(as), religiosos(as) se despontam como militantes e por organizações como Pastoral da Juventude Paroquial.

No Brasil

A Pastoral da Juventude do Brasil (PJB) é ação organizada dos jovens evangelizando jovens que estão oficialmente ligados pelos sacramentos a Igreja Católica Apostólica Romana junto com seus bispos, presbíteros, padres, sacerdotes, Monsenhor, freiras, irmãs religiosas, leigos e com toda comunidade laica para aprofundar a vivência de sua fé e evangelizar outros jovens com opção evangélica preferencial e consciente pelos sistemas juvenis das classes populares e pelos novos marginalizados, em vista da construção de um mundo com mais fraternidade , com justiça e com paz a fim de que se transformem em novos homens e novas mulheres com total dignidade humana, sendo, pois agentes da construção da nova sociedade, guiados por Jesus Cristo, Maria de Nazaré e pelos critérios evangélicos. A ação baseia-se nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil de 1994.[1]

Ramos

  • Pastoral da Juventude Estudantil (PJE)
  • Pastoral da Juventude Rural (PJR)
  • Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP)

Essas são as principais, isto é, com princípios parecidos e ações específicas dentro da própria PJB.

Eventos

A PJB busca um novo jeito de conversar e ter diálogo com as Congregações e Movimentos eclesiais que trabalham com jovens direta e indiretamente chamado do recente sistema Setor Juventude ligado a CNBB. Desde sempre desenvolve já vários eventos e ações concretas conjuntamente ao Setor Juventude Brasileiro - destaque para o Dia Nacional da Juventude - jovens católicos, cristãos até ateus em busca de conversão.

Apesar da Pastoral da Juventude ter nos seus encontros dos grupos de base o seu momento de maior importância, ao longo dos mais de 30 anos de existência ela criou momentos especiais anuais que acabaram entrando no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil:

Dia Nacional da Juventude

Uma atividade com mais de 2 décadas de existência, organizada anualmente, na maioria das vezes por Coordenações Diocesanas da PJ. Realizado sempre que possível no último final de semana do mês de outubro de cada ano - em anos de eleições essa data pode ser alterada devido a existência de.

Semana da Cidadania

Atividade realizada entre os dias 14 e 21 de Abril todos os anos, que discute políticas públicas sobre um determinado tema (por exemplo: em 2007 foi trabalho o tema Meio Ambiente, em 2006 a Redução da Maioridade Penal) com base em materiais desenvolvidos pela Pastoral da Juventude e outros Institutos de Juventude, como subsídios e cartazes, convidando os jovens membros dos grupos de base à abrirem a discussão à toda a comunidade.

Semana do Estudante

A Semana do Estudante, sempre realizada no mês de Agosto, é muito trabalhada pelo PJE (Pastoral da Juventude Estudantil), já sendo muito difundida na PJ mais comum dos grupos de base e claro também nas comunidades eclesiais de base (cebs). Assim como outras atividades nacionais permanentes, a Semana do Estudante tem como material de apoio subsídios,livretos, folhetos e cartazes elaborados pela Coordenação Nacional e outros Institutos de Juventude, como o Anchietanum e a CAJU (Casa da Juventude Pe. Burnier).

Semana da Juventude

Existe os encontros regionais, nacionais e os paróquias. Na diocese de São Miguel Paulista existe encontro chamado Semana da Juventude que conta com grupos do setor de Ermelino Matarazzo, onde formulam teatro e pregações de temas específicos, esse evento acontece 1 ou 2 vezes ao ano (janeiro e/ou julho ou conjuntamente a semana que antecede o DNJ - última semana de Outubro, como esse exemplo completo da semana juvenil).

A Pastoral da Juventude Estudantil, bem como as demais Pastorais da Juventude do Brasil, é fruto da Ação Católica (AC) – movimento idealizado para favorecer a participação popular na construção de “Outro Mundo Possível”. Em princípio, constituiu-se uma Ação Católica Geral (1932 – 1950). A posteriori, percebendo-se que a formação levada a cabo deveria estar em sintonia com as especificidades do meio na qual estava inserida, a ação teve seus contornos alterados. Um mesmo modelo que era adotado para o trabalho pastoral na fábrica dificilmente teria pertinácia para ser utilizado na escola, no campo e assim por diante.                    

        Nesse sentido surge a Ação Católica Especializada (1950 – 1966), para melhor encarar os desafios propostos por diferentes realidades. Os jovens tiveram um papel de destaque na concretização da ACE e formaram-se grupos específicos -  JAC (Juventude Agrária Católica), JEC (Juventude  Estudantil Católica), JIC (Juventude Independente Católica), JOC (Juventude Operária Católica) e JUC (Juventude Universitária Católica) – abrindo caminho para a efervescência das CEB’s (Comunidades Eclesiais de Base).

    Contudo, o Golpe de 1964 promoveu a caçada às diversas lideranças contrárias ao Regime Militar, matando, inclusive, uma série de organizações juvenis, dentre as quais aquelas que integravam a ACE. A partir deste cenário, o que restaram foram grupos isolados e vigiados pelo terror dos “anos de chumbo”, não bastasse os “desaparecimentos” e as prisões de seus quadros.

    No início da década de 1980 as lutas pela redemocratização vivem seu momento mais intenso. Nesse contexto, um grupo de estudantes de Goiânia ligado à JEC toma a iniciativa de retomar a articulação nacional. Assim, realizou-se o a 1ª Reunião Nacional, de 08 a 11 de julho de 1982, com 14 pessoas vindas do Pará, de Goiás e São Paulo, ocorrida no Colégio Marista de Goiânia. Trocaram experiências sobre a organização dos estudantes secundaristas, analisando o acúmulo da JEC e traçando linhas comuns para a formação de uma “Pastoral Secundarista”.

    A 2ª Reunião Nacional ocorre no ano seguinte, no mesmo local e, desta vez, aprofundaram-se estudos sobre a identidade, a pedagogia e a espiritualidade da Pastoral Secundarista, com ênfase no método VER – JULGAR – AGIR. Para o fortalecimento da base e a formação de novos grupos definiu-se uma equipe de Articulação e uma Secretaria Nacional, sediada em Goiânia, na casa do estudante Adriano Neves de Brito.

    De 9 a 11 de Julho de 1984, ocorreu a 3ª Reunião Nacional com a participação de representantes de 10 unidades federativas – RS, PR, SC, SP, GO, AM, PI, RJ, MG e MT - e do DF, além de dois assessores, Ir Leônidas Fávero e Pe. Jorge Boran. A partir daí já começa a ganhar força a idéia de “pastoral orgânica”, o que foi decisivo para que o movimento passasse a se chamar Pastoral da Juventude Estudantil e integrar, em conjunto com as demais Pastorais da Juventude do Brasil – Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR) -  a Coordenação Nacional da PJ Orgânica, sendo representada nesse espaço pelo jovem Ricardo Caixeta.

    O 4º Encontro Nacional (julho de 1985, Brumadinho – MG), com 71 delegados, foi palco de discussões sobre identidade, pedagogia, assessoria, espiritualidade, nucleação – iniciação – militância, relação com o Movimento Estudantil e conjuntura educacional. Foi definido um mutirão para que se elaborassem os Cadernos da PJE, aprovados no ano seguinte, com o objetivo de sistematizarem-se as experiências.

    Enquanto o final da década de 1980 marcou a convicção de que a PJE isolada do Movimento Estudantil e sem um trabalho de base não tinha sentido, o advento dos anos 1990 parecem denotar o impacto da onda neoliberal na mobilização estudantil. A PJE, como não poderia deixar de ser, dá sinais de estar sendo afetada pela nova conjuntura. Nesse intervalo já tinham se realizado o 5º Encontro Nacional (1987),  dois Seminários Nacionais (janeiro e julho de 1988) – atividade de caráter formativo -  e o 6º Encontro Nacional (1989).

    Sabe-se que a expansão do projeto pelo território nacional começava a esbarrar em questões como falta de assessoria e de apoio, inclusive financeiro. Mesmo assim, os jovens da PJE tiveram importante participação na fileira dos “caras pintadas” em 1992. No ano seguinte ocorre a 7ª Assembléia Nacional, adiada desde 1991 devido às fragilidades de uma estrutura nacional desprovida de recursos mínimos.

    Em 1995 a PJE realizava sua 8ª Assembléia Nacional (AN) em Barbacena – MG, cujo tema foi “Estudante, semeando a vida para celebrar o novo” e o lema “Na esperança do novo, ousamos ser diferentes”. Nesta instância foi aprovado o 1º Marco Referencial, intitulado “Quem Somos? A que Viemos?”, publicando-se 3 mil exemplares. A PJE estava mais madura e sua articulação com as demais PJ’s se mostrou fundamental. Em 1996 realizou-se o 4º Seminário Nacional de Militantes da PJE em Itaipava – RJ. Seu tema era “O Jovem Político na Escola” e o lema “Pra acontecer depende de você”, participando 58 pessoas. A partir deste evento houve a nucleação de novos grupos e a retomada da articulação de outros em alguns setores regionais, chegando-se  a 250 núcleos. Nesse momento a PJE também contava com uma publicação informativa no Brasil, chamada “Um Novo Sol”.

    Completando 15 anos em 1998, a PJE definiu seu plano de ação, formação e espiritualidade na 9ª AN, além de apoiar e participar da Marcha Pelo Brasil e elaborar uma Carta Aberta manifestando sua indignação perante o sistema educacional vigente, enviada ao Jornal Juventude e demais meios a que se tinha acesso.

    A história da PJE, ainda que também machucada por muitos percalços, carrega a alegria de se ter lançado em 2000 a Semana do Estudante, realizada na semana do dia 11 de agosto, quando foi assassinado o estudante Edson Luís, com o tema “Educação Libertadora, início da cidadania”, estimulando o envolvimento nos Grêmios Estudantis. Nesse período a PJE também participou da resistência ao neoliberalismo através do Plebiscito Nacional sobre a dívida E(x)terna e em 2001 marcou presença no 1º Fórum Mundial de Educação em Porto Alegre – RS.

    Nesse momento já estava clara a dificuldade de os regionais promoverem atividades formativas em suas escalas, sobretudo devido às dificuldades financeiras e, consequentemente, à não formação contínua de lideranças.

    Celebrando seu Júbilo de 20 anos, em 2002, a PJE teve militantes presentes no Plebiscito Nacional sobre a ALCA promovendo debates sobre a ALCA e a educação. A participação se repetiu em 2003 no II Fórum Mundial da Educação, no III Fórum Social Mundial e no Acampamento Intercontinental da Juventude, todos em Porto Alegre – RS, com a presença de jovens de SP, MA, RJ e, é claro, dos gaúchos.

    A 12ª ANPJE aprovou seu Marco Referencial mais recente e o publicou em 2004. Desde então foi realizado o 8º Seminário Nacional de Militantes da PJE em 2005, com o objetivo de oferecer formação sobre a temática das Políticas Públicas para a Juventude, e a Reunião Ampliada, em janeiro deste ano, feita em SP na impossibilidade de realização da 13ª ANPJE.

    A mesma realizou-se em Janeiro de 2008 em Vargem Grande – SP, com a participação de 36 delegados que deliberaram sobre a estrutura e organização da PJE iluminados pela passagem “Menina, levanta-te” (Mc 5,41).

    Durante esses 25 anos a Pastoral Juventude Estudantil passou por várias mudanças, porém, jovens e adultos continuam a se apaixonar por esse trabalho e se empenham cada vez mais na construção da civilização do amor, um projeto de todos. Pois é essa “estranha mania de ter fé na vida” que nos move a construir um mundo mais justo e cristão.

Bibliografia: Marco Referencial da PJE

 

A PJMP no Brasil

 

Há cerca de 32 milhões de jovens no Brasil: 25% da população na faixa de 15 a 24 anos. Em 1960, o número de jovens na América Latina era de 38 milhões e meio, em 1980, 73 milhões e 300 mil; de modo que, nestes 20 anos, a população jovem dobrou. O papel que o jovem desempenha hoje será a garantia do papel que, como adulto, desempenhará amanha. Os jovens se encontram na etapa em que se fazem grandes opções, que decidem o futuro de sua vida. Através da Pastoral da Juventude, a Igreja "apoiará os jovens, principalmente de bases populares, a tomarem consciência de que são marginalizados por estruturas sociais desagregadoras...” Os documentos de Medellín e Puebla apontam os jovens como agentes importantes na transformação da sociedade e renovação da Igreja, porque nossas vidas moldam a face do mundo de hoje e de amanhã. A nossa sensibilidade aguda diante de tudo o que é a negação da liberdade faz parte de uma convicção mais ampla de nosso tempo: “A consciência da liberdade e da dignidade do homem, conjugada com a afirmação dos direitos inalienáveis da pessoa e dos povos, é uma das características predominantes do nosso tempo. Ora, a liberdade exige condições de ordem econômica, social, política e cultural que tornem possível o seu pleno exercício. A viva percepção dos obstáculos que a impedem de se desenvolver e ofendem a dignidade humana encontra-se na origem das fortes aspirações à libertação que hoje fermentam em nosso mundo" ( Instrução Sobre a Liberdade Cristã e a Libertação ).



A Pastoral da Juventude Rural ou PJR, é um movimento social que organiza a juventude camponesa no Brasil. Tem como pauta revindicações para a melhoria de vida da juventude rural, de caráter progressista ou de esquerda, atuando junto com outros movimentos sociais do campo. Por outras palavras, a Pastoral da Juventude Rural é um serviço a serviço da juventude camponesa com o intuito de fazer do campo um lugar com condições dignas de sobrevivênciaPJR          PASTORAL DA JUVENTUDE RURAL

Pastoral da Juventude Estigmatina

QUEM SOMOS

A Pastoral da Juventude é a ação da Igreja organizada no meio dos jovens para aprofundar a vivência de sua fé e evangelizar outros jovens.

Ser Pastoral da Juventude Estigmatina é viver à luz do Carisma de São Gaspar Bertoni e viver a espiritualidade dos estigmas de Jesus, sendo missionário jovem no meio da Juventude.

O QUE QUEREMOS

Queremos atrair, envolver e capacitar os adolescentes e jovens com metodologias adequadas às sua necessidades, formando lideranças e assessores para acompanhá-los na sua articulação e organização enquanto Pastoral da Juventude Estigmatina, despertando-os para o seguimento a Jesus Cristo, para o sentido de permanecer a Igreja e para uma atuação na sociedade.

EIXOS DE ATUAÇÃO

  • SERVIÇOS

A Pastoral da Juventude Estigmatina está em sintonia com o Setor Juventude da CNBB. Participa na construção e definição das políticas públicas. Faz parcerias com as Redes, Centros e Congregações para a execução de projetos e atividades.

  • DIÁLOGO

Estabelece constante diálogo com os pastores de nossas Igrejas locais, tornando conhecido o trabalho PJEST. Proporciona abertura para o diálogo e diversidade juvenil, ampliando o diálogo com os demais movimentos que atuam neste universo.

  • ANÚNCIO

Em unidade com o setor Juventude da CNBB realiza o processo de educação na fé, através da formação integral. A juventude é inserida na vida comunitária através dos grupos de bases com lideranças comprometidas com a proposta de Jesus Cristo levando o jovem a um discernimento vocacional maduro.

  • TESTEMUNHO

Através do testemunho comunitário vivido em grupo, a PJEST ajuda aos jovens no seu processos pessoal, de crescimento, descobrimento de sua vocação, realização de seu projeto de vida e a fazer os discernimentos necessários para a vida comunitária, concretizando seu compromisso militante. Mostrando uma Igreja acolhedora.

NOSSO OBJETIVO

Fortalecer a Pastoral da Juventude Estigmatina, formando assessores e líderes capazes de lerem a realidade juvenil comprometidos com a nucleação dos jovens nos espaços eclesiais, sociais e políticos, tendo como orientação o Plano Estigmatino de Evangelização.

 

 

 

 



Leia mais: https://grupojovemagapesr.webnode.com/pj-estgmatina/